top of page

Não temos nenhum produto para mostrar no momento.

Não temos nenhum produto para mostrar no momento.

Não temos nenhum produto para mostrar no momento.

Não temos nenhum produto para mostrar no momento.

Não temos nenhum produto para mostrar no momento.

Não temos nenhum produto para mostrar no momento.

Post: Galeria de produto Slider
Post: Galeria de posts do blog
Post: Player de vídeo
Post: Reprodutor de música
Post: Reprodutor de música
Post: Player de vídeo

Protagonismo feminino: pode o subalterno falar e Malala a menina queria ir para a escola.

Atualmente temáticas sobre Identidade e protagonismo feminino são muito abordadas em livros e através da vida de importantes vultos da história da humanidade. Tais histórias são essenciais nos dias de hoje para promover a igualdade de direitos, a consciência crítica e a autoestima. Personalidades como : Gayatri Spivac,Malala e Amanda Lovelace que estimulam e inspiraram mulheres ao redor do mundo.

Gayatri Spivac é professora universitária da universidade de Columbia, escritora, filósofa e crítica literária.A escritora nasceu naa India em Calcutá e ficou mundialmente conhecida pelo artigo Pode o subalterno falar? e pela tradução de Of Grammatology de Jacques Derrida


No livro Pode o subalterno falar Gayatri Spivac retrata a subalternidade feminina na sociedade indiana que a coloca como ser subjugado pelo gênero inferiorizado. A mulher só é valorizada pela sociedade indiana quando é casada e precisa de um agenciamento inclusive ideológico por parte do marido. Com a morte do mesmo existe o apagamento identitário da mulher. Muitas perdem os seus bens, são colocadas em asilos ou lançadas a própria sorte. Atualmente há muitas denúncias sobre abusos das viúvas indianas além da prática do suicídio da mulher Sati “ a boa esposa”-uma tradição existente nessa sociedade de castas em honra do marido morto.Spivac discute que muitas vezes o fato não ocorre somente por tradição já que a vida da mulher viúva torna-se muito difícil mediante aos desrespeitos sofridos e pela perda total de direitos. A identidade feminina é totalmente apagada mediante a morte do marido. Muitos familiares passam a se responsabilizar por essas mulheres mas muitos cometem práticas abusivas contra elas.

Realidade semelhante é retratada no livro Malala: a menina que queria ir para a escola de Bruna Assis Brasil. Conta a história de Malala uma jovem paquistanesa que nasceu no Vale de Swat no norte do Paquistão e quando Malala tinha dez anos de idade e a estudante passou a enfrentar a realidade do regime talibã que determinava que no vale de Swat, apenas os meninos poderiam ir para a escola. A paquistanesa usou as palavras como forma de defesa escrevendo em um blog a realidade vivida nessa localidade de rara beleza. Quando iria para a escola o ônibus foi alvejado por tiros, mas Malala sobreviveu e ganhou um prêmio Nobel da paz por promover a luta pela igualdade.

Enquanto o livro de Spivak denuncia a ausência de direitos humanos e uma tradição religiosa que leva a prática da perda da identidade e da vida ,Malala usou as páginas em um blog para lutar pela educação das meninas e seu direito a independência intelectual.Spivak torna o seu livro um instrumento de luta contra a opressão que as indianas vivem diariamente.

A americana Amanda Lovelace tornou a luta das mulheres ao redor do mundo em poesia. A autora de A princesa salva a si mesma neste livro teve uma infância e adolescência difíceis marcadas por distúrbios alimentares, dietas forçadas e relacionamentos complicados.Lovelace passou a ser a voz do empoderamento feminino e a líder da infopoesia.Seu primeiro livro foi lançado de forma independente e ao ser comprado por uma editora tornou-se um best seller que desconstrói a ideia que a princesa precisa ser salva ,ela se liberta.

No Brasil não é diferente embora as mulheres não pertençam mais a uma sociedade patriarcalista muitas mulheres precisam lutar diariamente pela sua autonomia, por direitos e respeito. A leitura de livros como os supracitados nos mostram que sempre existe um caminho e uma possibilidade de tornar o protagonismo feminino uma realidade. Diariamente nós somos protagonistas e autoras de histórias de luta e superação embora o contexto histórico que vivemos seja bem diferente. As sociedades democráticas nos possibilitam diferentes veículos e instrumentos de luta que tornam a obtenção de direitos humanos uma realidade. Atualmente as princesas reais lutam pelos seus sonhos e pela sua realidade.





 
 
 

Posts recentes

Ver tudo
Domingo

Chuva fina no telhado Verbo esperançar O vento barulha pedaços de ontem E o coração bate no ritmo da saudade Saudade sobrenome de ontem...

 
 
 

תגובות


Post: Blog2_Post
bottom of page